sexta-feira, 27 de abril de 2012
Os 10 melhores vinhos do ExpoVinis Brasil
Acaba de ser divulgada a lista dos dez melhores vinhos do Top Ten, uma das mais importantes provas do país realizada em paralelo à ExpoVinis Brasil, evento que encerrou nesta quinta-feira, dia 26.
Um seleto time de especialistas elegeu os melhores rótulos do evento em dez categorias.
Tintos, brancos, rosés e espumantes foram avaliados nas categorias Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Novo Mundo, Branco Velho Mundo, Rosado, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo e Fortificados e Doces.
Confira o resultado do Top Ten, com destaque para os vinhos portugueses premiados em duas categorias.
Categoria: Rosé
Nome: Château de Pourcieux Côtes de Provence
Produtor: Château de Pourcieux
Safra: 2011
País: França
Categoria: Tinto Novo Mundo
Nome: Bellingham - The Bernard Series Small Barrel S.m.v.
Produtor: Bellinghan
Safra: 2009
País: África do Sul
Categoria: Tinto Nacional
Nome: Testardi Syrah
Produtor: Miolo Wine Group
Safra: 2010
País: Brasil
Categoria: Tinto Velho Mundo
Nome: Casa de Santa Vitória Touriga Nacional
Produtor: Casa de Santa Vitória
Safra: 2008
País: Portugal
Categoria: Espumante Nacional
Nome: Quinta Don Bonifácio Habitat Brut
Produtor: Quinta Don Bonifácio
País: Brasil
Categoria: Espumante Importado
Nome: Lanson Brut Rosé
Produtor: Lanson
País: França
Categoria: Branco Velho Mundo
Nome: Trimbach Riesling Cuvée Frederic Émile
Safra: 2004
Produtor: Pierre Trimbach
País: França
Categoria: Branco Novo Mundo
Nome: Undurraga T.H. Sauvignon Blanc
Safra: 2011
Produtor: Viña Undurraga
País: Chile
Categoria: Branco Nacional
Nome: Sanjo Maestrale Integrus
Safra: 2010
Produtor: Sanjo
País: Brasil
Categoria: Doces e Fortificados
Nome: Medium Rich Single Harvest
Safra: 1998
Produtor: Henriques & Henriques
País: Portugal
Este ano, o evento contou com a presença internacional do português Luis Lopes, fundador e diretor da Revista de Vinhos, e Andrés Rosberg, presidente da Associação Argentina de Sommeliers.
Para compor o júri brasileiro participaram Jorge Carrara (revista Prazeres da Mesa e site Basilico), José Maria Santana (revista Gosto), Gustavo Andrade de Paulo (ABS-SP), José Luiz Alvim Borges (ABS-SP), Ricardo Farias (ABS-Rio), Mauro Zanus (Embrapa-RS), Marcio Oliveira (SBAV-MG), José Luiz Pagliari (SBAV-SP/Senac-SP), Roberto Gerosa (portal iG) e Celito Guerra (Embrapa).
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Vinho para alérgicos promete revolucionar o mercado
Os alérgicos ao vinho já podem saborear um branco sem medo de borbulhas ou comichões.
O desafio foi lançado pela produtora portuguesa Dão Sul, que procurava um vinho que não causasse intolerâncias e que pudesse assim, ser consumido por todos.
A investigação, única no mundo, é da Universidade de Aveiro, que introduziu um extrato de cascas de camarão na bebida.
O método promete revolucionar a indústria vinícola ao eliminar o anidrido sulfuroso, um composto químico ao qual nem todos reagem bem e que é adicionado em várias etapas da vinificação para evitar a degradação do vinho.
O coordenador da investigação na Universidade, Manuel Coimbra, explica que o segredo está na adição, em vez do sulforoso, de um polissacarídeo chamado quitosana que é extraído das cascas dos caranguejos e dos camarões. O professor ainda acrescenta que a substância também pode ser extraída de fungos.
E o mais legal de tudo é que, segundo alguns enólogos, o vinho fica com melhor qualidade.
As garrafas com o vinho sem o anidrido sulfuroso já estão sendo produzidas, segundo Osvaldo Amado, da Dão Sul. No entanto, estão ainda à espera de aprovação para poderem ser vendidas, o que deve acontecer em breve.
As garrafas deverão conter um selo informando a ausência do químico.
Até agora, o método apenas foi aplicado no vinho branco, por este ter maiores quantidades do químico alergénico. Porém já está em estudo a adaptação aos espumantes.
O desafio foi lançado pela produtora portuguesa Dão Sul, que procurava um vinho que não causasse intolerâncias e que pudesse assim, ser consumido por todos.
A investigação, única no mundo, é da Universidade de Aveiro, que introduziu um extrato de cascas de camarão na bebida.
O método promete revolucionar a indústria vinícola ao eliminar o anidrido sulfuroso, um composto químico ao qual nem todos reagem bem e que é adicionado em várias etapas da vinificação para evitar a degradação do vinho.
O coordenador da investigação na Universidade, Manuel Coimbra, explica que o segredo está na adição, em vez do sulforoso, de um polissacarídeo chamado quitosana que é extraído das cascas dos caranguejos e dos camarões. O professor ainda acrescenta que a substância também pode ser extraída de fungos.
E o mais legal de tudo é que, segundo alguns enólogos, o vinho fica com melhor qualidade.
As garrafas com o vinho sem o anidrido sulfuroso já estão sendo produzidas, segundo Osvaldo Amado, da Dão Sul. No entanto, estão ainda à espera de aprovação para poderem ser vendidas, o que deve acontecer em breve.
As garrafas deverão conter um selo informando a ausência do químico.
Até agora, o método apenas foi aplicado no vinho branco, por este ter maiores quantidades do químico alergénico. Porém já está em estudo a adaptação aos espumantes.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
The Vines of Mendonza: a chance de produzir seu próprio vinho
A partir de uma área de 400 hectares no Vale de Uco, na região de Mendonza, na Argentina, nasceu o Vines of Mendoza - primeiro loteamento de vinhas da Argentina.
O local foi dividido em 100 lotes (de 1,2 a 4 hectares cada) que, depois de vendidos, são cultivados e transformados em pequenas vinhas particulares.
De acordo com o texto de Lilian Cunha, jornalista do Estado de S. Paulo, não é preciso contratar empregados ou comprar produtos agrícolas para tocar a plantação: The Vines se encarrega de toda mão de obra e também da destinação da uva produzida.
As uvas podem ser vendidas para vinícolas da região ou então destinar a produção para uma vinícola própria do empreendimento onde os proprietários podem produzir seu próprio vinho.
Nos dois primeiros anos após a compra do lote, o proprietário não paga pela manutenção das vinhas. Depois, é cobrada uma anuidade de US$ 7 mil por hectare (mais impostos) - um valor mais alto que a média de custo das vinhas locais, que é de US$ 5,5 mil. A vantagem estaria no fato de o proprietário não precisar contratar mão de obra, fazer irrigação, limpar as parreiras ou supervisionar os trabalhos.
A chance de ter sua própria vinha, cultivar suas uvas e criar um vinho personalizado parece um sonho de consumo para os brasileiros: somos o segundo maior grupo dentro do Vines.
Por enquanto, só ficamos atrás dos americanos, que possuem 60 dos 100 lotes. Ficou entusiasmado? Então acessa o site do Vines of Mendonza.
O local foi dividido em 100 lotes (de 1,2 a 4 hectares cada) que, depois de vendidos, são cultivados e transformados em pequenas vinhas particulares.
De acordo com o texto de Lilian Cunha, jornalista do Estado de S. Paulo, não é preciso contratar empregados ou comprar produtos agrícolas para tocar a plantação: The Vines se encarrega de toda mão de obra e também da destinação da uva produzida.
As uvas podem ser vendidas para vinícolas da região ou então destinar a produção para uma vinícola própria do empreendimento onde os proprietários podem produzir seu próprio vinho.
Nos dois primeiros anos após a compra do lote, o proprietário não paga pela manutenção das vinhas. Depois, é cobrada uma anuidade de US$ 7 mil por hectare (mais impostos) - um valor mais alto que a média de custo das vinhas locais, que é de US$ 5,5 mil. A vantagem estaria no fato de o proprietário não precisar contratar mão de obra, fazer irrigação, limpar as parreiras ou supervisionar os trabalhos.
A chance de ter sua própria vinha, cultivar suas uvas e criar um vinho personalizado parece um sonho de consumo para os brasileiros: somos o segundo maior grupo dentro do Vines.
Por enquanto, só ficamos atrás dos americanos, que possuem 60 dos 100 lotes. Ficou entusiasmado? Então acessa o site do Vines of Mendonza.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Conheça as irreverentes adegas argentinas
Já falamos aqui sobre as belas adegas da Espanha. Hoje nos concentramos em uma região mais próxima e apresentamos projetos surpreendentes de duas adegas localizadas em Mendonza, na Argentina, para você literalmente “viajar” nesse feriado que vem por aí.
Começamos mostrando o espaço cultural Killka, na adega Salentein, no Valle de Uco, local que entra na categoria das irreverências latinas.
Concebido para criar um ponto de encontro entre os sentidos, através da combinação de vinho e expressões artísticas de todas as formas, Killka homenageia as origens andinas da região, ao combinar materiais brutos a uma sofisticada arquitetura. O local reúne concertos de coros e música clássica e obras de uma série de artistas argentinos.
Já a O. Fournier, criada em 2000, não tem um espaço especificamente dedicado à arte, mas uma cave principal chamada Catedral - devido à sua aparência quase sacra. Lá são realizadas mostras temporárias de artistas plásticos internacionais pessoalmente convidados pelo fundador da adega, José Manuel Ortega Gil.
No aspecto arquitetônico, a visita começa por descobrir o edifício à distância, tendo como pano de fundo as montanhas.
Na sequência, no interior do edifício, uma porta automática posicionada no fim de um túnel se abre para a majestosa cave 10 metros abaixo da entrada.
Certamente, degustar um bom vinho apreciando não só a paisagem das videiras, mas também a estrutura criada pelas vinícolas, é sempre motivo para um bom brinde!
Começamos mostrando o espaço cultural Killka, na adega Salentein, no Valle de Uco, local que entra na categoria das irreverências latinas.
Concebido para criar um ponto de encontro entre os sentidos, através da combinação de vinho e expressões artísticas de todas as formas, Killka homenageia as origens andinas da região, ao combinar materiais brutos a uma sofisticada arquitetura. O local reúne concertos de coros e música clássica e obras de uma série de artistas argentinos.
Já a O. Fournier, criada em 2000, não tem um espaço especificamente dedicado à arte, mas uma cave principal chamada Catedral - devido à sua aparência quase sacra. Lá são realizadas mostras temporárias de artistas plásticos internacionais pessoalmente convidados pelo fundador da adega, José Manuel Ortega Gil.
No aspecto arquitetônico, a visita começa por descobrir o edifício à distância, tendo como pano de fundo as montanhas.
Certamente, degustar um bom vinho apreciando não só a paisagem das videiras, mas também a estrutura criada pelas vinícolas, é sempre motivo para um bom brinde!
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