sexta-feira, 15 de junho de 2012

Acessórios e Inovações movimentam mercado de vinhos

A indústria do vinho pode até ser conservadora, mas isto não significa que não haja inovações no mercado.

De diferentes embalagens a novas modalidades de produção, confira o que está movimentando o mercado:


SCREW CAP

Nada mais é que aquela tampinha de rosquear feita de alumínio que a gente costuma encontrar, por exemplo, em vidros de azeite, vinagre e destilados.





 Muitos afirmam que a screw cap não consegue conservar o vinho por muito tempo. Na verdade, os estudos já comprovam que essa tampinha consegue conservar o vinho por mais tempo que a rolha, permitindo menor penetração de oxigênio para dentro da garrafa.


BAG-IN-BOX

Aqui também poderíamos incluir outras formas alternativas de embalagem, como garrafas Pet ou até Tetra Pak. Ao contrário destas, o vidro é frágil e pesado, o que significa dizer que seus custos com transporte são mais elevados.

A bag-in-box é talvez a forma alternativa de embalagem mais conhecida no mundo do vinho, embora ainda sofra grande preconceito em quase todos os lugares, com exceção dos países escandinavos.




É verdade que ainda não faz sentido armazenar grandes vinhos numa “sacola”, mas ela pode ser uma forma inteligente para armazenar aquele vinho do dia a dia, que certamente ficará mais barato e poderá aguentar por pelo menos duas semanas antes de oxidar, o que é impossível de conseguir com as garrafas convencionais.


VINO-LOK

Uma outra alternativa à rolha de cortiça. Trata-se de uma tampa de vidro com uma fita de borracha bem fina que funciona como vedação. São mais baratas, bonitas e integram-se bem ao vidro da garrafa.





MENOR TEOR ALCOÓLICO

Lembra da onda de vinhos com 14% ou 15% de teor alcoólico surgida há alguns anos? Pois agora o quadro está se invertendo.  O que acontece é que o consumidor percebeu que, além de “subir” mais rápido, o álcool em excesso também esconde aromas e sabores no vinho.


VINHOS ECOLÓGICOS

Talvez este não seja o termo correto para classificar “orgânicos”, “biodinâmicos” ou “naturais”. O objetivo aqui tampouco é explicar as mínimas diferenças entre os três conceitos. De maneira bastante simplificada, pode-se dizer que são vinhos elaborados com impacto mínimo ao meio-ambiente e pouco ou nenhum aditivo (leia-se anidrido sulfuroso).



O importante é que vinhos com uma menor pegada de carbono estão sendo cada vez mais bem vistos, mesmo que, por razões óbvias, sejam mais caros que os convencionais.

No Brasil já surgem os primeiros sinais de um novo nicho de mercado: tem-se notícia de importadores e restaurantes que estão trabalhando quase que unicamente com vinhos ecológicos.


MÍDIAS SOCIAIS

Fanpages e contas no Twitter dedicadas apenas ao vinho já não são novidade e exercem importante influência. 

Então aproveita a dica e conheça nosso perfl no Twitter e também a nossa fanpage!

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